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Presidente da CEsp condena comparação racista feita por presidente da Conmebol

Durante reunião da Comissão de Esporte (CEsp) nesta quarta-feira (19), a presidente do colegiado, Leila Barros (PDT-DF), chamou de “infeliz” a decl...

19/03/2025 às 13h17
Por: Renan Carrijo Fonte: Agência Senado
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Leila Barros: Fala de Alejandro Domínguez não pode ser tratada como simples deslize ou piada - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Leila Barros: Fala de Alejandro Domínguez não pode ser tratada como simples deslize ou piada - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Durante reunião da Comissão de Esporte (CEsp) nesta quarta-feira (19), a presidente do colegiado, Leila Barros (PDT-DF), chamou de “infeliz” a declaração do presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Alejandro Domínguez comparou a possibilidade de ausência de clubes brasileiros na Copa Libertadores “a Tarzan sem a Chita”.

Na terça-feira (19), o senador Carlos Portinho (PL-RJ) apresentou um voto de repúdio à Conmebol e a Alejandro Domínguez . A manifestação, que recebeu apoio de diversos senadores, também será enviada à Federação Internacional de Futebol (Fifa).

Posicionamentos

Ex-atleta da seleção brasileira de vôlei, Leila disse que a Conmebol precisa ser cobrada de forma contundente e que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) precisa se posicionar sobre a situação.

— Essa fala não pode ser tratada como um simples deslize ou uma piada. O fato de tantas pessoas e agora até o próprio presidente da entidade máxima do futebol sul-americano se sentirem confortáveis em associar brasileiros a macacos mostra o quão normalizado e estrutural é o racismo dentro do esporte — argumentou ela.

A senadora também disse que as ações anunciadas pela própria Conmebol para o combate ao racismo são “demasiadamente tímidas e insuficientes”.

— Dizer que apenas irão procurar as autoridades dos países do continente para tratar do tema não é o bastante. O racismo exige ações concretas, punições rigorosas e um compromisso verdadeiro das entidades responsáveis pelo futebol sul-americano. Caso contrário, os episódios criminosos de racismo vão se repetir nos mais variados estádios da nossa região, como já vem ocorrendo.

O senador Carlos Portinho destacou que houve “uma adesão enorme do Senado nessa nota de repúdio”. Ela mais uma vez condenou a fala de Alejandro Domínguez:

— Não é só um ato racista. Ele [o ato] é xenófobo porque diminui o brasileiro. A gente é fruto de diversas raças. (...) Quando ele diz que é como o “Tarzan sem a Chita”, ele quer dizer que a Conmebol é o Tarzan, o homem másculo, branco, forte, o herói. E o brasileiro é a Chita, que vem do macaco. Ele não tem mesmo palavras ou compreensão para poder se desculpar — afirmou Portinho.

O senador Chico Rodrigues (PSB-RR), vice-presidente da CEsp, também enfatizou que a declaração de Alejandro Domínguez foi “inoportuna, fora de contexto, discriminatória e racista ”. Rodrigues propôs que a comissão cobre, por meio de requerimento, explicações da Conmebol.

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